segunda-feira, 6 de abril de 2015

Catiosport – Um Case Study

Cada vez mais, a indústria do Desporto vê os seus atores e intermediários a apostar em ferramentas e conteúdos digitais. São muitos os atletas, clubes e mesmo intermediários (os antigos agentes) a investir em marketing digital desportivo.

No caso do Futebol, multiplicam-se os websites de jogadores, os blogs sobre o desporto rei e as páginas (oficiais ou não… não interessa… o que interessa é que se fale e se divulgue…) e perfis nas mais diversas redes sociais (desde o Facebook ao Twitter, desde o Pinterest ao Instagram) e plataformas de social media (como o YouTube, o Blogger ou o Wordpress).

Hoje venho falar-vos de intermediários. Desde 1 de Abril de 2015 designam-se por “intermediários” os antigos agentes de jogadores (originalmente chamados de empresários ou agentes FIFA, a partir da regulamentação do licenciamento por aquele organismo mundial) e estes profissionais estão na vanguarda da indústria do futebol. Mas estarão à frente de outros agentes no que respeita ao digital? Mais do que a clubes ou jogadores, deve caber a profissionais como os intermediários, o papel principal na divulgação, promoção e replicação de conteúdos sobre os atletas que representam. Essencial e principalmente, é esse o serviço que vendem, prestam e, até, se vangloriam... Longe vão os tempos em que umas chuteiras, umas camisolas e uns trocos bastavam aos intermediários para a sua prevalência sobre a concorrência não ser colocada em causa pelos próprios representados. Qualquer contabilista serve para as declarações fiscais e qualquer consultor imobiliário serve para desencantar uma casa... A diferença (ou, melhor, o que faz a diferença…) é o valor acrescentado devido a uma maior visibilidade. E a escalabilidade dessa visibilidade está no digital. Veja-se o caso emblemático de Cristiano Ronaldo, do qual já falámos a propósito do seu site…

Estão enganados: não vou falar-vos do super intermediário Jorge Mendes! Nem da Gestifute, da Polaris Sports ou da CAA Sports! Isso seria fácil ou enganador. Porque o mundo do futebol não se resume a super estrelas, nem a super negócios, nem a intermediários com uma carteira de clientes acima dos 100 atletas profissionais. O mundo do futebol também inclui os distritais, os pequenos clubes de dimensão local e os miúdos dos escalões de formação sem barba. O mundo de futebol é, sobretudo, feito de pequenos intermediários. 

Mas, até esses pequenos intermediários apostam no marketing digital, no social media e, em especial, nas redes sociais.

É o caso do intermediário que escolhi para vos dar exemplos de como um pequeno intermediário que anda de táxi (nas palavras dele em entrevista ao jornal Record: “Os táxis do Jorge Mendes são jatos privados.”) pode investir no digital e na visibilidade dos seus representados.

Desta vez (e porque o artigo já vai longo), fica apenas o link para o website da Catiosport, do intermediário guineense Catió Baldé.


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